# No altar colocamos rosas
vermelhas ao peito para alimentar, continuamente, o fogo da paixão-amor. Ano de
1974, 23 de fevereiro. O lindo céu professava caminhos de felicidades. Um
sábado abridor de portas de alegrias... Agradeço, eternamente, a linda menina
por acreditar que valeria a pena receber e dar algumas pisadas na grande dança
do casamento. Aproveito para pedir desculpas pelas pisadas de precipitante.
# Observei que o caminhante estava atento para escolher novos caminhos. Ele não tirava os olhos das particularidades, pesava, filtrava e descartava as rebarbas. Deixava “pra lá” as coisas que não tinham jeito de aproveitamento. Na caminhada começou a chover, imediatamente, tirou a camisa e imaginou que estava deitado na calçada do quintal da casa, desfrutando as gotas que daria energia suficiente para mudar possíveis braçadas.
# Naquele dia, quando estava
muito cansado, fui ao encontro de ventos de vitalidade. Busquei na memória um
lindo campo verde, um cavalo marrom com sela vermelha e ao seu lado um carro
vermelho correndo na estrada. Voltei forte para o desafio da tarefa,
confirmando que é possível tirar leite de pedras.
# Usava uma pá para retirar
objetos que chegavam ao buraco em velocidade. Parecia que o movimento seria
eterno e não seria possível atender as demandas... Depois de certo tempo e
renovadas experiências, a situação entrou em novo ritmo, os objetos passaram a
chegar, vagarosamente, fragmentados pelos cortes de outros ventos e, tudo
acabou bem para alívio da cabeça do sonhante.
# Estava mobilizado por
vontades, a procura de uma nova página virgem de histórias, me deparei com um
calhamaço de histórias em andamento, mal contadas, esperando oportunidades para
chegar à superfície. Resolvi misturar tintas, em várias tonalidades, e apresentar
alguns esboços para o sossego de possíveis cobradores internos.
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