No início da história, inventei uma bolsa de vento,
fiquei com a sensação da sua pouca consistência. Sabia que precisava
representar algumas pegadas no período das ‘eternas distâncias’, vividos no
tempo das calças curtas. Logo em seguida, desloquei os retalhos de lembranças
para uma viagem em campos oníricos. Imediatamente fiz algumas elaborações e
inaugurei uma nova trilha. Depois, visualizei uma pequena bolsa que se
encontrava protegida debaixo do querido travesseiro. Apitos e cenários mudaram
de cor, de estação e serventia. Voltei para sala de encontros e fiz vários
agradecimentos, aceitei elogios e abracei, demoradamente, a linda dona da
bolsa. (Publicado no grupo ‘Recriação de
Histórias’ do Facebook, em 12.04.2014.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário