sábado, 26 de abril de 2014

TEXTO DE ZECA LEMOS


          No início da história, inventei uma bolsa de vento, fiquei com a sensação da sua pouca consistência. Sabia que precisava representar algumas pegadas no período das ‘eternas distâncias’, vividos no tempo das calças curtas. Logo em seguida, desloquei os retalhos de lembranças para uma viagem em campos oníricos. Imediatamente fiz algumas elaborações e inaugurei uma nova trilha. Depois, visualizei uma pequena bolsa que se encontrava protegida debaixo do querido travesseiro. Apitos e cenários mudaram de cor, de estação e serventia. Voltei para sala de encontros e fiz vários agradecimentos, aceitei elogios e abracei, demoradamente, a linda dona da bolsa. (Publicado no grupo ‘Recriação de Histórias’ do Facebook, em 12.04.2014.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário